Vanessa Santos entra para o time Majestic
Foi por ciúmes que Vanessa Santos começou a fazer as unhas. Ela via a cunhada da mãe fazendo e um dia, com 8 anos, disse: a partir de hoje, eu que cuido das unhas da minha mãe! De tanto observar, ela já sabia o passo a passo. Daí foi um pulo para praticar com as primas e tias, que sempre davam um “dinheirinho” para incentivar. Deu certo! Aos 15, Vanessa já trabalhava em salão de beleza. Aos 21, já era certificada. De lá para cá, já são 22 anos de profissão.
A sua trajetória profissional se confunde com a história das unhas postiças no Brasil. Ela trabalhava em um salão no Leblon como depiladora e notou que as “gringas”, que já eram adeptas das unhas de acrigel, procuravam pelo serviço de manutenção, mas ninguém oferecia. Vanessa então investiu o que ganhava em um curso de acrigel e preencheu essa lacuna do mercado. Pegou gosto e correu atrás de outras especializações. Foi comprar material no Instituto Fing’rs e uma supervisora ofereceu um curso. “Eu até faço, mas você precisa me dar um emprego”, disse. Fez teste no dia seguinte e começou a trabalhar em um dos locais de referência em aprendizado de unhas. Nessa época, incrementou o currículo com vários cursos .
O que não aprendeu de forma convencional, aprendeu na prática. Quando surgiu a unha de fibra, comprou todo o material, o que dava direito ao curso, que nunca foi feito porque sua agenda era muito disputada. “Eu não tinha tempo, então meti as caras! Como já tinha a base de unhas postiças, fui fazendo, adaptando e até aperfeiçoando. Foi difícil, apanhei muito, mas eu sempre dava um jeito e consegui”, explica.
Como nesse mercado sempre há novidades, a profissional está sempre se reciclando. Por isso se o assunto é unha, ela domina qualquer tipo.
“Mulher reclama muito de unha quebrada e eu tenho todas as soluções para ela”, pontua.
Sempre com as unhas feitas e compridas, porque entende que suas mãos são suas vitrines, Vanessa ama sair para dançar (queria ser dançarina quando era criança), cozinhar, tomar banho de cachoeira e ir ao cinema. E, claro, curtir o filho Ronald, de 7 anos.